quinta-feira, 20 de novembro de 2014

"A análise de filmes em sala de aula"







A palestra  de Marcos Napolitanos  sobre a Análise de filmes em sala de aula  nos orienta de forma correta a utilização filmes, não como entretenimento, mas como proporcionador de debates de cunho pedagógico. Assista acessando o link:  https://www.youtube.com/watch?v=n1UTnjFnBws.


Dicas de Sites onde os professores encontram dicas de filmes com resenhas:

sexta-feira, 19 de abril de 2013


 

Fui navegar em outras praias assumir a direção da Escola Municipal Professora Martinha. E aproprio-me das frases abaixo  para definir minha navegação:
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".
(Guimarães Rosa)

"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se
ensina e como se aprende".
( César Coll )

Tive a oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas.

Diário de bordo (por onde andou meu coração)

 

Estive ausente do meu querido blog, olha euzinha aqui no ano de 2009 ensinando professores a utilizar o computador em suas aulas, que tempo bom.  

terça-feira, 22 de maio de 2012

Olá faz muito tempo que não abro meu precioso blogs, hoje navegando pela net, lembrei-me de você. Entretanto no momento estou sem tempo para atulizar-lo, não esqueci de você. Breve teremos muitas novidades.

domingo, 24 de julho de 2011

Prorrogação das Inscrições do Prêmio Vivaleitura 2011

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Prorrogadas as inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2011
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As inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2011, que reconhece as melhores experiências de promoção da leitura, foram prorrogadas até o dia 10 de agosto. O projeto, de iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Cultura (MinC), faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Podem ser inscritos trabalhos nas seguintes categorias: “Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias”, “Escolas públicas e privadas” e “ONGg, pessoas físicas, universidades e instituições sociais”.

Os trabalhos vencedores, que devem ter sido desenvolvidos na área da leitura, receberão um prêmio no valor de R$ 30 mil. As inscrições podem ser feitas pelo site ou por correio – por carta registrada com aviso de recebimento, enviada para Caixa Postal 71037-7 - CEP 03410-970 - São Paulo, SP. Os finalistas serão divulgados em novembro.

Para saber mais, acesse a página do Prêmio Vivaleitura: www.premiovivaleitura.org.br.

domingo, 10 de julho de 2011



Projetos e Atividades
Educadores e sala de informática: por onde começar?
Mílada Tonarelli Gonçalves
Descrição: http://www.educared.org/educa/img_conteudo/image/CV_179/sla%20de%20informatica.jpg
Clique na imagem para assistir
ao trecho sobre a sala de
informática da vídeo-aula
"EducaRede Internet na Escola".
Muito se fala da necessidade de incorporar o uso da sala de informática à prática pedagógica. No cotidiano, os alunos pedem para utilizá-la, o professor gostaria de freqüenta-la, mas algumas vezes não se sente seguro. O coordenador pedagógico quer ajudar, mas nem sempre sabe como. O que fazer? Por onde começar?

Tudo fica mais fácil quando se conhece a relação dos educadores com a informática, seus hábitos de uso e necessidades. Com um diagnóstico inicial em mãos, é possível planejar e propor exercícios para os educadores com grandes chances de sucesso, auxiliando-os nas atividades com seus alunos no laboratório.

diagnóstico inicial pode ser feito a partir de um formulário que os educadores preenchem e devolvem ao responsável pela sala de informática e/ou coordenador pedagógico para que os dados sejam tabulados.

Esse formulário é uma sugestão e pode ser adaptado conforme as necessidades de cada escola e grupo. Ele contribui para a coleta de dados dando uma idéia geral das habilidades, necessidades e hábitos do professor quanto ao uso da Internet em sua vida pessoal e na escola. Além da Internet, o uso de aplicativos também pode ser levantado, já que são importantes ferramentas no trabalho com o computador.

Recomenda-se que a maioria das questões seja de múltipla escolha, para facilitar o tratamento dos dados. Perguntas abertas também são interessantes para que o educador possa expressar os motivos pelos quais não utiliza o laboratório com seus alunos.

As respostas contabilizadas oferecem um panorama da relação dos educadores com a informática e com o uso da sala, além de apontar as necessidades específicas de cada um.

Com esse material em mãos, fica mais fácil saber por onde começar. Exemplos:
·           se os educadores ainda não navegam na Internet 
seria interessante reuni-los no laboratório para que conheçam os sites de busca, realizem pesquisas e aprendam a navegar;
·           se a maioria dos professores não tem e-mail
uma alternativa é a organização de encontros em que eles criariam um endereço eletrônico com o auxílio de outro professor ou monitor.
:: Todos os professores com e-mail!
Foi o que fez a professora Paloma Godoi, responsável pela sala de informática da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pracinhas da FEB, na cidade de São Paulo. Com a aplicação do formulário, Paloma detectou que os educadores ainda não possuíam um e-mail. Ela organizou seu horário e ajudou-os a criarem um endereço eletrônico e se cadastrarem no EducaRede.

Paloma diz que depois desta atividade a frequência dos educadores na sala de informática aumentou. “Muitos professores que não utilizavam o laboratório começaram a frequentá-lo regularmente para fazer a checagem de seus e-mails. Alguns achavam que criar um endereço eletrônico era uma coisa muito difícil e, antes de abrirem os seus, até relutavam em trazer os alunos para que eles também o fizessem”.

A professora Paloma conta ainda que, além da checagem, os educadores passaram a navegar na Internet. Ela percebeu que eles começaram a levar indicações de sites para seus alunos por conta própria, sem o auxílio dela, como ocorria anteriormente.

“Alguns educadores são bem assíduos na checagem de e-mails e outros o fazem em suas casas Eu mesma recebo várias mensagens deles e de outros orgulhosos de poderem falar aos filhos, que agora também têm endereço eletrônico. Outro fato interessante é que muitos funcionários da escola (agentes escolares, merendeira, inspetor de alunos) também criaram um endereço eletrônico e têm o costume de utilizá-lo.”

Quanto mais o professor toma contato e incorpora as novas tecnologias no seu dia-a-dia, melhor será seu desempenho no papel de orientador e facilitador da aprendizagem do aluno.
Aprendendo com os velhos ditados:
O que os olhos não vêem o coração não sente...
Levar os educadores para atividades na sala de informática pode ser uma boa estratégia para aproximá-los das ferramentas. Aos poucos, os equipamentos e programas se tornam mais familiares, e o professor fica ainda mais confiante para planejar atividades no laboratório e fora dele.

“Sinto que, quando temos um professor que conhece e utiliza a ferramenta, é mais fácil o aluno adaptar-se a ela”, afirma Paloma.

Quem pode mais chora menos...
Os educadores mais familiarizados com o uso da informática podem auxiliar o responsável pela sala durante as atividades com os demais professores. É importante organizar encontros para que os educadores troquem experiências entre si.

“Espero conseguir atingir mais professores, dar mais segurança para que eles utilizem essas ferramentas, além de criar atividades que estimulem as pessoas que não usam o laboratório” .

(Prof. Paloma Godoi, responsável pela sala de informática da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pracinhas da FEB –SP)
 
 
Os sites indicados neste texto foram visitados em 10/09/2004
10/09/2004

domingo, 3 de julho de 2011

Contos de Fadas

João e Maria

Da tradição oral

Às margens de uma floresta existia, há muito
tempo, uma cabana pobre feita de troncos de árvores, onde moravam
um lenhador, sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do
primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
Na casa do lenhador, a vida sempre fora difícil, mas, naquela
época, as coisas pioraram: não havia pão para todos.
— Mulher, o que será de nós? Acabaremos morrendo de fome. E
as crianças serão as primeiras.
— Há uma solução... – disse a madrasta, que era
muito malvada – amanhã daremos a João e Maria um pedaço de
pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir um plano tão cruel, mas a mulher,
esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e
Maria desatou a chorar.
— E agora, João? Sozinhos na mata, vamos nos perder e
morrer.
— Não chore — tranqüilizou o irmão. — Tenho
uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um
punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da Lua e as
escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao
amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
— Vamos cortar lenha na mata. Este pão é para vocês.
Partiram os quatro. O lenhador e a mulher na frente, as crianças
atrás. A cada dez passos, João deixava cair no chão uma pedrinha
branca, sem que ninguém percebesse. Quando chegaram bem no meio da
mata, a madrasta disse:
-— João e Maria, descansem enquanto nós vamos rachar lenha
para a lareira. Mais tarde passaremos para pegar vocês.
Os dois irmãos, após longa espera, comeram o pão e, cansados e
fracos, adormeceram. Acordaram à noite, e nem sinal dos pais.
— Estamos perdidos! Nunca mais encontraremos o caminho de
casa! — soluçou Maria.
— Quando a Lua aparecer no céu acharemos o caminho de casa
— consolou-a o irmão.
Quando a Lua apareceu, as pedrinhas que João tinha deixado cair
pelo atalho começaram a brilhar, e, seguindo-as, os irmãos
conseguiram voltar à cabana.
Ao vê-los, os pais ficaram espantados. O lenhador, em seu íntimo,
estava contente, mas a mulher não. Assim que foram deitar, disse
que precisavam tentar novamente, com o mesmo plano. João, que tudo
escutara, quis sair à procura de outras pedrinhas, mas não pôde,
pois a madrasta trancara a porta. Maria estava desesperada.
— Como poderemos nos salvar desta vez?
— Daremos um jeito, você vai ver.
Na madrugada do dia seguinte, a madrasta acordou as crianças e
foram novamente para a mata. Enquanto caminhavam, Joãozinho
esfarelou todo o seu pão e o da irmã, fazendo uma trilha. Desta
vez afastaram-se ainda mais de casa e, chegando a uma clareira, os
pais deixaram as crianças com a desculpa de cortar lenha,
abandonando-as.
João e Maria adormeceram, famintos e cansados. Quando acordaram,
estava muito escuro, e Maria desatou a chorar.
Mas desta vez não conseguiram encontrar o caminho: os pássaros
haviam comido todas as migalhas. Andaram a noite toda e o dia
seguinte inteirinho, sem conseguir sair daquela floresta, e
estavam com muita fome. De repente, viram uma casinha muito
mimosa. Aproximaram-se, curiosos, e viram, encantados, que o
telhado era feito de chocolate, as paredes de bolo e as janelas de
jujuba.
— Viva!— gritou João.
E correu para morder uma parte do telhado, enquanto Mariazinha
enchia a boca de bolo, rindo. Ouviu-se então uma vozinha aguda,
gritando no interior da casinha:
— Quem está o teto mordiscando e as paredes roendo?
As crianças, pensando que a voz era de uma menina de sua idade,
responderam:
— É o Saci-pererê que está zombando de você!
Subitamente, abriu-se a porta da casinha e saiu uma velha muito
feia, mancando, apoiada em uma muleta. João e Maria se assustaram,
mas a velha sorriu, mostrando a boca desdentada.
— Não tenham medo, crianças. Vejo que têm fome, a ponto
de quase destruir a casa. Entrem, vou preparar uma jantinha.
O jantar foi delicioso, e a velha senhora ajeitou gostosas
caminhas macias para João e Maria, que adormeceram felizes. Não
sabiam, os coitadinhos, que a velha era uma bruxa que comia
crianças e, para atraí-las, tinha construído uma casinha de doces.
Agora ela esfregava as mãos, satisfeita.
— Estão em meu poder, não podem me escapar. Porém estão um
pouco magros. É preciso fazer alguma coisa.
Na manhã seguinte, enquanto ainda estavam dormindo, a bruxa
agarrou João e o prendeu em um porão escuro, depois, com uma
sacudida, acordou Maria.
— De pé, preguiçosa! Vá tirar água do poço, acenda o fogo
e apronte uma boa refeição para seu irmão. Ele está fechado no
porão e tem de engordar bastante. Quando chegar no ponto vou
comê-lo.
Mariazinha chorou e se desesperou, mas foi obrigada a obedecer.
Cada dia cozinhava para o irmão os melhores quitutes. E também, a
cada manhã, a bruxa ia ao porão e, por ter vista fraca e não
enxergar bem, mandava:
— João, dê-me seu dedo, quero sentir se já engordou!
Mas o esperto João, em vez de um dedo, estendia-lhe um ossinho de
frango. A bruxa zangava-se, pois apesar do que comia, o moleque
estava cada vez mais magro! Um dia perdeu a paciência.
— Maria, amanhã acenda o fogo logo cedo e coloque água
para ferver. Magro ou gordo, pretendo comer seu irmão. Venho
esperando isso há muito tempo!
A menina chorou, suplicou, implorou, em vão. A bruxa se
aborrecera de tanto esperar.
Na manhã seguinte, Maria tratou de colocar no fogo o caldeirão
cheio de água, enquanto a bruxa estava ocupada em acender o forno
para assar o pão. Na verdade ela queria assar a pobre Mariazinha,
e do João faria cozido.
Quando o forno estava bem quente, a bruxa disse à menina:
— Entre ali e veja se a temperatura está boa para assar
pão.
Mas Maria, que desconfiava sempre da bruxa, não caiu na
armadilha.
— Como se entra no forno? — perguntou ingenuamente.
— Você é mesmo uma boba! Olhe para mim! — e enfiou
a cabeça dentro do forno.
Maria empurrou a bruxa para dentro do forno e fechou a portinhola
com a corrente. A malvada queimou até o último osso.
A menina correu para o porão e libertou o irmão. Abraçaram-se,
chorando lágrimas de alegria; depois, nada mais tendo a temer,
exploraram a casa da bruxa. E quantas coisas acharam! Cofres e
mais cofres cheios de pedras preciosas, de pérolas...
Encheram os bolsos de pérolas. Maria fez uma trouxinha com seu
aventalzinho, e a encheu com diamantes, rubis e esmeraldas.
Deixaram a casa da feiticeira e avançaram pela mata.
Andaram muito. Depois de algum tempo, chegaram a uma clareira, e
perceberam que conheciam aquele lugar. Certa vez tinham apanhado
lenha ali, de outra vez tinham ido colher mel naquelas árvores...
Finalmente, avistaram a cabana de seu pai. Começaram a correr
naquela direção, escancararam a porta e caíram nos braços do
lenhador que, assustado, não sabia se ria ou chorava.
Quantos remorsos o tinham atormentado desde que abandonara os
filhos na mata! Quantos sonhos horríveis tinham perturbado suas
noites! Cada porção de pão que comia ficava atravessada na
garganta. Única sorte, a madrasta ruim, que o obrigara a livrar-se
dos filhos, já tinha morrido.
João esvaziou os bolsos, retirando as pérolas que havia guardado;
Maria desamarrou o aventalzinho e deixou cair ao chão a chuva de
pedras preciosas. Agora, já não precisariam temer nem miséria nem
carestia. E assim, desde aquele dia o lenhador e seus filhos
viveram na fartura, sem mais nenhuma preocupação.


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